Tom: D [Intro] D A7 D A7 D D A7 Eu fiz um pandeiro, de lonca de égua A7 D O som alcançava, por metros de légua D A7 Botei um cipó, na volta de fora A7 D E tinha por guizo, roseta de espora D A7 Eu fui contratado, pra um baile campeiro A7 D Por azar do conjunto, faltava um pandeiro D A7 A indiada gostava, de som nativista A7 D E assim fui chamado, por fama de artista D7 G D Num baio roncolho, me fui pro surungo A7 D E o som do instrumento, assustava o matungo D7 G D Vinha ele assombrado, daquele chaquaio A7 D E grudei o pandeiro, nas orelhas do baio D D D A7 Naquele planaço, meu baio se nega A7 D Beirando a paleta, cheirei as macegas D A7 A boina Gaúcha, perdeu-se no vento A7 D E achei uma nota, pro meu instrumento ( A7 D A7 D ) D A7 Cheguei no surungo, no baio roncolho A7 D Que vinha assombrado, com sangue no olho D A7 Já tava o conjunto, fazendo um ensaio A7 D E foi na ramada, que atei o meu baio D A7 O baile começa, entonado num chote A7 D Lá fora o meu baio, estendia o cogote D A7 Sentava de todo, naquela trovoada A7 D E lá pelas tantas, se foi a ramada D7 G D Deu china correndo, deu véia gritando A7 D E o baile acabou, naquele desmando D7 G D Foi culpa do baio, daquele entrevero A7 D Que eu vinha enfezado, tocando pandeiro