Esta é mais uma história Que pode ser um conseio Pra nunca pegar um gato Imaginando que é cueio Vou falar de uma moça Fia de um rico banqueiro Que se adivertia À custa de um boiadeiro Foi mais um tiro que eu vi Dispará pela culatra Mostrei que ainda sou Peão espora de prata Eu entrava na cidade Na minha mula fogosa Percebi que era arvo De uma moça caprichosa Em vorta do seu Opala Onde ela tava sentada Eu notei os curioso Prontinho pra dar risada Porém um macaco véio Em gaio seco não pula Preveni para aguentar Os pulo da minha mula Quando fiquei par a par Com o carro da grã-fina Ela pôs em movimento O motor e a buzina A mula virou um capeta E o negócio ficou feio Ela sabia pulá Mas não saí do arreio O mulão fez o que pode Pra vencê esse peão Mas deixe aquela gente Toda com a cara no chão Quando a moça percebeu Que a brincadeira invertiu Pisou no acelerador Envergonhada partiu Logo na primeira esquina Na vista da murtidão Ela enfiou o carro Debaixo de um caminhão Terminô ela chorando E o seu Opala amassado E os presente aplaudindo Esse peão respeitado