E na humilde eu peço licença Ao sangue dos índios e negros eternos Que ainda bancam a renascença Nação do futuro Gloria imagética, presente duro Esse é o valor de uma vida inteira É ver no teu sonho a peçonha tal como pedaço de queijo na ratoeira Da trabalho pros morto de fome, manda destruir mais uma aldeia Tem lugar pros índios na beira da estrada Que aqui é lugar do lar de uma empreiteira E os bilhão deixa com quem merece Com quem permite que se tire grana, até das tuas preces (Samuel de souza doou o cartão, mas não doou a senha) Faz descaso com a superlotação das ruas imundas Pegam teu sono e tua grana Empurram tela abaixo anestesia das bundas Na real, sei que é fácil falar Sempre tive estudo, comida, família Sempre fiz parte de um sistema cruel e desigual Homem Branco Reconheço os meus privilégios e assumo culpa, mas sem desculpa Venho me expressar pela arte com todo respeito a quem fez e faz parte Dessa lenta e inevitável Revolução