Quando o pensamento se atrapalha com a luz E preso ao rosto, só se estampa a vontade de sair Daquela instância de si mesmo, de sentir O que se consegue só Por insistência Quase louco da vontade de morder Se assumir e ao desejo não negar Dar um gole no que é ótimo e saber Que ali não é teu lar, ah... Quando o seu remédio não mais vem do que é real E só a busca lhe conforta, e não importa o que há no fim Hoje eu sou de quem melhor sorrir pra mim E de você, e de quem tiver disposto À matar a minha sede à vontade Só não me cobre uma lembrança de você Depois que tudo apagar, e eu esquecer Minha razão no ar, ah... Ah, ninguém vai me reparar se a queda For certeira sem avisar Aí, já na saída ninguém mais sabe onde pisa E eu agora a me perguntar: "onde é que eu fui parar?"