Tom: Em Em Carreiro batido de casco Am B7 Em Cova de pata dos andejos Em Rumo de algum desejo Am B7 Em Quando o xucro vício assombra Am Em Ao tempo que te nombra Am Em Corredor por assim ser B7 Sinto as vezes pertencer Em C7 B7 Ao dançar das tuas sombras Em Estendido viu cruzar Am B7 Em Tropas de bicho e de gente Em Ao som dum contingente Am B7 Em Da sentinela guerreira Am Em Que é sempre a voz primeira Am Em Que no teu trecho povoa B7 Nas tuas curvas ecoa Em Rompendo a quietude costumeira D Ninguém se apodera do mundo G Na extensão que esse tem D Igual não pertence a ninguém G O que entre cercas tu divide B7 Embora há quem olvide Em Pra se fazer dono reclame C Nada mais livre que cruzar B7 Em No teu aparte entre arames Am Cada trecho sei de cor Em Me apoderei de cada atalho B7 Mas não por isso me abaralho Em Se te cruzam calaveiras Am Jamais mudo a maneira D G Do meu trotear teatino B7 Pra bentição de malinos Em Ato minha calma a soitera Em Noite escura madrugada Am B7 Em Num céu de temporal Em Recordo um raio bagual Am B7 Em Clareando tua lonjura Am Em Trago a palavra em jura Am Em Na encruzilhada do campito B7 Partiu em dois um cerne dum angico Em C7 B7 E me sorriste qual criatura Em Cruzei lá noutra vez com China Am B7 Em Violão e guampa de trago Em E num regalo a lo largo Am B7 Em Por trás da noite uma estrela Am Em Desprendeu-se da boeira Am Em E em verso eu fiz promessa B7 Que naquele trecho empeza Em Meu romance de vida inteira D E sempre nesse caminho G Que fiz carreiro toda vida D Trago cismas contidas G De partir e aqui voltar B7 Como a te contemplar Em Estrada que me encanta C Inspiração que levanta B7 Em Quando fico a te mirar Am Te invejo por haragano Em De ser assim sem dono certo B7 E de peito descoberto Em Trago olhos de querer Am Almejando também ser D G Corredor do próprio tempo B7 E cantar a tua história Em Sendo livre qual o vento