Literatura utópica Poesia periférica Ando esbanjando retórica Meus versos bem mais que estética Vejo uma cena tão fétida Não abro mão das minhas notas Minhas canções são tão bélicas Mesmo que as linhas sejam tortas Ideologia cética Não engulo meias verdades Rimas desconexas Reflexos da falta de identidade Só rap de bandido Os menor quer ser gringo Sinto muito iludidos Seu armamentismo é um lixo Deseducação, desserviço Só rap de bandido Os menor quer ser gringo Sinto muito iludidos Seu armamentismo é um lixo Deseducação, desserviço O rap é minha arma Minha mente é o próprio gatilho O rap é minha arma Minha mente é o próprio gatilho O rap é minha arma Minha mente é o próprio gatilho O rap é minha arma Minha mente é o próprio gatilho Seu pexte é o teste São vários corres pra se manter vivo E ainda sonho em libertar o meninos Salvar minha quebrada E fazer um sarau no domingo O meu sonho tá vivo Cuidado com a sua ambição de bandido O meu sonho tá vivo Cuidado com a sua ambição de bandido Escolhi o rap, ele me escolheu Minha caminhada chegado Quem sabe sou eu Tudo o que aconteceu A minha aposta é na minha quebrada Revolução através das palavras Os que conspiram mais tarde se calam Vê que é verdade Aí compreendem Que eles são uma farsa Não passam de uma farsa São todos farsantes