Do passado pro presente não vejo mudanças Prevejo um futuro sangrento com munto mais matança Onde o capital vale mais que sua vida Sociedade segregada, "paz e amor" é utopia Poderosos chefões fazem reuniões todo dia Discutem nosso extermínio inclusive em Brasília A cada dia aumenta a disputa por monopólio Gera guerra e mais guerra por conta do petróleo Mundão cada vez se deteriorando piorando O pobre se "fudendo" e os boy só lucrando Século XXI, sobrevivemos com menos de 1 salário Persisto no meu sonho: Um mundo igualitário Obras governamentais não nos favorecem Vivemos oprimidos, esquecidos a base de prece Coagidos a seguir a cartilha dos porcos "Não, não, não doutor a vadia não me ilude sambando no carro alegórico" A resistência ta formada a milianos Firmes na postura contra inimigos e tiranos A ideologia nunca falha, ganha Algozes imundos sobre eles o ódio se derrama A luz no fim do túnel continua extinta Novos tempo, vivemos a nova democracia Brasil pior que síria nas monstruosas estatísticas Com chances de mudança só interferindo na dinastia Engravatados comandando os dilúvios de sangue Em formatos de drogas licitas e ilícitas que nos consome Pro abismo das novas lápides do esquecimento Estamos indo em consequência dos armamentos, bélicos! Sistema podre com planos diabólicos Cometem atrocidades pra massagearem o próprio ego Cada ano dizimando nossa raça Carniceiros filhos da puta sorrindo com a desgraça Que fazem com que meus olhos vejam a desvantagem Concluindo nessa mesa, há mais porcos que lavagem Que fazem com que meus olhos vejam a desvantagem Concluindo nessa mesa, há mais porcos que lavagem " O palácio do planalto, tá imundo há pilantragem Entre resto e bocas podres, há mais porcos que lavagem A massa que rói o osso e arrota a embalagem Não enxerga que na mesa, há mais porcos que lavagem." E quantos sorrisos falso Edu eu vejo em fotos Nostalgia da infância onde a felicidade é o foco E não o abstrato, real, amor forçado Contemplando a beleza do jardim de flor de plástico Inclusão digital, emergente, poder de compra Inadimplência que se foda. "- a brisa hoje é tirar onda" Os porcos não querem mais tio, saber de lavagem Faz tempo que os cash e as perolas com eles se interagem Colapso social, racismo, xenofobia Onde excluirão o bença pai, plantaram pedofilia A ku klux klan vive! Ainda há sobra dos patifes Nas quebradas matam negros pique anos 20 Mississípi Eu vejo porcos portando fuzil, obedecendo engravatados Porcos fazem no gueto o pobre temer blindado É degradante o estado que encontro o cérebro humano Nasa buscando marciano e nós na terra definhando E qual é a logica que trombo analisando os fatos? Canon registra imagens de crianças nos maus-tratos Não seguindo pro sentido: Comoção humanitária É por ibope, curtida, não pela faixa de gaza O estado na crise hídrica, e o medo seca as vasilha Quem ontem aqui temia a dengue, água parada hoje é alegria Nos DDS a segurança é posta de lado O discurso do encarregado é só a ambição do patronado Meu salário não é pra vida, é pra sobrevida em guerra Entre Kichute, Nike, Air Max, Nutella, mortadela Constantemente chamado aqui de: "sistemático" Me sinto honrado, dom herdado dos subversivos clássicos Não aceitam tudo que vem, contestam até o hiato Pique Malcolm no passado e zumbi entre os escravos 100 Milhões não é nem um quarto da "operação lava-jato" Doleiro, banqueiros, porcos, diretores do teatro Que fazem com q meus olhos vejam a desvantagem Concluindo nessa mesa, há mais porcos que lavagem Que fazem com q meus olhos vejam a desvantagem Concluindo nessa mesa, há mais porcos que lavagem "O palácio do planalto, tá imundo há pilantragem Entre resto e bocas podres, há mais porcos que lavagem A massa que rói o osso e arrota a embalagem Não enxerga que na mesa, há mais porcos que lavagem."