Estou aqui, viajante do tempo Ultrapassando tudo isso Vejo aqui só lamento Não dá mais pra segurar Vou abrir minha janela E não deixar mais como está É que tudo pra fluir precisa de atenção E deixar todo seu medo bloqueado, sem perdão Enfrente como onça, águia ou leão É luta que não para Veja tua história, irmão Os seus conflitos Que misturam com seus mitos Atraindo urubus, que aprendeu a ter tabus Sem estigma Vivendo de paradigma Numa luta armada de 600 cavaleiros Sendo travada em meio aos meus nervos Sem desistir, olhando pro futuro Sem aos menos ficar em cima do muro Eu sei que tudo vai mudar Sem mais, sem erro Sem as cordas que te prendem ao cais Do medo, você vai se erguer Não há razão Pois o medo que te invade É só questão de opinião Eis a questão Não há lugar Não há prazer Se você não imergir Com toda força do seu ser De objetivo em objetivo A gente segue mapeando Cada passo com um risco Não há lugar para o vazio Que te traga para o fundo Querendo te afogar Sem mais, sem erro Sem as cordas que te prendem ao cais Do medo, você vai se erguer Se erguer Sem as cordas que te prendem ao cais Do medo, você vai se erguer São tantas dúvidas São medos Não deixe a culpa te prender São tantas páginas São meios Não deixe a essência se perder Não deixe a essência morrer! (Não deixe!) Não deixe a viagem acabar!