Soul meio branca, meio índia Escrevo meu nome em negrito Tudo block, toda black Quando pinta é 130 Nada sucinta, sou bem distinta Soul meio anta, meio Einstein Dor da gente não cabe no texto Tudo rock, toda reggae Quando canto sou moleque Alguém me sinta alma faminta Pra mim não minta Soul meio flor, meio cobra Tenho seiva, tenho raiva embaixo da língua E se você me espremer, morro à míngua Mas somente aos 130 Quando aqui chegar, sonhar Quando agora se revelar Vou reconhecer e me atirar em você