Quem tem um ranchinho fincado no chão Com qualquer pouquinho consegue um montão Se eu tenho a carroça, para que caminhão? Os meus documentos são os calos na mão Eu sou brasileiro não fecho o portão Quem tem fé na vida não teme o estradão A roça é meu mundo no grande sertão De noite a viola clareia o escurão De noite a viola clareia o escurão A Lua se olhando lá no ribeirão Os grilos, os sapos e o bicho-papão O sonho de um homem carece atenção Sem chuva não vinga semente no chão Sem chuva não vinga semente no chão Sem chuva não vinga semente no chão Sem chuva não vinga semente no chão Sem chuva não vinga semente no chão