Não sou de morro, mas meu samba é vocação Com batucada, eu até perco a razão Pode ser a qualquer hora, em qualquer situação Acompanho a bateria, batucando assim na mão Se o samba é fraco, se não há animação Peço licença e faço uma evolução Se não tiver bateria, que me faça companhia Vou logo quebrando o galho, batuco no violão O samba se é quente, me faz perder o batente Mas eu não me importo não... O doutor até já disse, que a minha doença é sambice Quem mata do coração... Mas nada disso interessa! Pois que morte vai ser essa, Se eu vou fazer batucada, na tampa do meu caixã