Quando uma estrela cai, no ercurão da noite, E um violeiro toca suas mágoas. Então os olhos dos bichos, vão ficando iluminados Rebrilham neles estrelas de um sertão enluarado Quando o amor termina, perdido numa esquina, E um violeiro toca sua sina. Então os olhos dos bichos, vão ficando entristecidos Rebrilham neles lembranças dos amores esquecidos. Quando um amor começa, nossa alegria chama, E um violeiro toca em nossa cama. Então os olhos dos bichos, são os olhos de quem ama Pois a natureza é isso, sem medo nem dó nem drama Tudo é sertão, tudo é paixão, se o violeiro toca A viola, o violeiro e o amor se tocam...