Bater de cascos prenunciava as sesmaria Ringindo os bastos acordava a calmaria E a cuscada já de pronto alvoroço Latia firme no raiar de um novo dia Mate cevado apadrinhando campeiros Mirando ao canto a silhueta da aurora Sendo templados por rituais fogoneros E sem demora posso ouvir o tinir da espora Numa mangueira um buçal e uma tropilha Sovo as rendilhas num apelo de respeito Pra ficar égua de apartar boi na invernada E andar calçado nas rosetas da chilenas Numa mangueira um buçal e uma tropilha Sovo as rendilhas num apelo de respeito Pra ficar égua de apartar boi na invernada E andar calçado nas rosetas da chilenas Toda Ciência se resume num palanque Onde se encosta nas garras de couro crú Pois se o fronteiro tem perícia com bagual Hay muita Clina na Alma de um Paysandu Vida campeira que em muitos mete medo Contam segredos que pra mim valem ouro Sou quem vê mais o potro pelo que ele é Valor aos bichos que tem alma sobre o couro. Numa mangueira um buçal e uma tropilha Sovo as rendilhas num apelo de respeito Pra ficar égua de apartar boi na invernada E andar calçado nas rosetas da chilenas Numa mangueira um buçal e uma tropilha Sovo as rendilhas num apelo de respeito Pra ficar égua de apartar boi na invernada E andar calçado nas rosetas da chilenas