Dai-me luz, traga prá mim a estrela guia Encha meus olhos de poesia Estenda a mão, me mostre os dedos do amor Dai-me paz, a paz que falta e que completa Nos faz pensar em coisas certas Nos leva a simples conclusões Dai-me luz, inventa novas harmonias Permita novas fantasias Liberta a morte, o nosso medo maior Dai-me fé, que a gente ainda é pequeno Mas há de ter pouco veneno As nossas garras podem se transformar Ôh!ôh!ôh! êh!êh!êh! Vi um negro cantar Ôh!ôh!ôh! êh!êh!êh! Ouvi um branco aceitar Ôh!ôh!ôh! êh!êh!êh! Vi um índio dançar Ôh!ôh!ôh! êh!êh!êh! O que ontem não existia Daqui prá frente haverá