Corro ao portão Que esperança... Correio já passou E não deixou nada Segura essa, coração Vamos ver se amanhã a coisa muda O telefone diz A voz é outra Fala do trivial Não faz mal, agrada Olhar não mente e se mostrou Narrando uma ansiedade quase louca É muito amor que se viveu Pra se apagar na sombra da saudade Que saudade Onde se perdeu? Onde se esqueceu? Tudo tem seu momento É tudo ou nada E lá no fundo sei Talvez seja tarde Só a imagem que ficou Virá me visitar o pensamento Virá me embriagar de fantasia O teu perfume então Estará na vida A hora certa já passou E o tempo não curou essa ferida O muro cresce, já subiu E corro atrás da porta de saída A saída De te respirar De reconquistar De te respirar De reconquistar Corro ao portão, que esperança... Correio já passou e não deixou nada Segura essa, coração Vamos ver se amanhã a coisa muda