Tu já Sentiu que estava afundando? Ou já Quis fugir por aí andando Sozinho, perdido, ferido Sem rumo, motivo ou razão? Tu já Sorriu, mas no automático? Ou já Tentou se encaixar em um grupo Sem que de fato quisesse Estar? Eu escrevi poemas que nunca serão lidos E canções que ninguém nunca ouvirá Mas a voz que grita aqui dentro Não deixa mais eu me calar Viver, ou correr por aí atrás do sopro? Que espalha pra todos os lados as penas Palavras, uma vez ditas São difíceis de se reverter E se a gente parasse um pouco e pensasse? Se freasse antes mesmo de agir Talvez esse mundo mudasse Pro que há de vir E se Deixasse de ser sobre nós? E se Passasse a ser sobre como o outro se sente com isso? Talvez o mundo melhorasse Para nós