Fim de semana No rincão onde eu resido A gente ouve o alarido Da moçada fandangueira Vem de à cavalo De carreta E apezito Que o fandango é bonito E vai durar a noite inteira. Fim de semana No rincão onde eu resido A gente ouve o alarido Da moçada fandangueira Vem de à cavalo De carreta E apezito Que o fandango é bonito E vai durar a noite inteira. Vou pro balanço da vaneira Só no balanço da vaneira. Quando o gaiteiro Atola o dedo na cordeona A moçada se emociona E já se bandeia prá sala E a velharada Que tá sentada no banco Se levanta lá do canto E no entrevero se embala. Quando o gaiteiro Atola o dedo na cordeona A moçada se emociona E já se bandeia prá sala E a velharada Que tá sentada no banco Se levanta lá do canto E no entrevero se embala. Vou pro balanço da vaneira Só no balanço da vaneira. De madrugada Só por causa de um carão Estoura um bufo de facão Que desemboca porta afora Gaiteiro guapo Não dá bola prá salseiro E o pessoal que é fandangueiro Segue arrastando a espora. De madrugada Só por causa de um carão Estoura um bufo de facão Que desemboca porta afora Gaiteiro guapo Não dá bola prá salseiro E o pessoal que é fandangueiro Segue arrastando a espora. Vou pro balanço da vaneira Só no balanço da vaneira. De manhã cedo Quando o sol fresteia a sala A lamúria tá na fala Da moçada sacudida Que noite curta Que pena que tá clareando Queria ficar dançando Com a minha prenda querida. De manhã cedo Quando o sol fresteia a sala A lamúria tá na fala Da moçada sacudida Que noite curta Que pena que tá clareando Queria ficar dançando Com a minha prenda querida. Vou pro balanço da vaneira Só no balanço da vaneira.