Deixou a porta aberta ao sair E foi embora assim que ele dormiu Deixou pra traz apenas um isqueiro que não funcionava E a necessidade de tudo aquilo que te faltava Quando não tinha palavras Para explicar o vazio no peito E você mais uma vez não dormiu direito E você mais uma vez... E o sol natural, da beleza vital É o mesmo que cega meus olhos E por fim, de você, só amargos pedaços guardados dentro de mim Mais uma vez eu jogo fora Mais estou ciente que vai só até a próxima vez Mais uma vez olhando para o chão, caminha pelas ruas Com a mentira na ponta da língua e a realidade dura Também sinto o peso da idade e sei que tudo vai mal Da língua do povo pra longe daqui será que alguém me ajuda a subir Mais uma vez eu jogo fora Mais estou ciente que vai só até a próxima vez