O poema é gota d'água que se abre num fio
E o solo vai beijando sem nunca parar
Pelos vales vai descendo até fazer-se rio
Deslizando pela terra, até juntar-se ao mar

Ali, se transforma em barquinhos de espuma
Que enfeitam, aos milhares, o tapete gigante
E unidos vão navegando, desfazendo as brumas
Até nascer o Sol de um novo horizonte

O poema é gota d'água que se abre num fio
E o solo vai beijando sem nunca parar
Pelos vales vai descendo até fazer-se rio
Deslizando pela terra, até juntar-se ao mar

Ali, se transforma em barquinhos de espuma
Que enfeitam, aos milhares, o tapete gigante
E unidos vão navegando, desfazendo as brumas
Até nascer o Sol de um novo horizonte