Sanfania, sinfonia sanfona Dome a dama de carinho de suntá Traga um coco de pretin de bafana Ou qualqué coco, coco é bom de cantá A força da primavera Que em março se “abril” Enfeitiçou a donzela Tanto tempo que partiu Esqueci dos olhos dela Verde, cor, azul anil Sem aboios nem toadas Vive a bela no além-mar Não tem mais som de rabeca Não tem noites de luar Sol que lhe bronzeie a pele Brilha neve em seu lugar Sanfania, sinfonia sanfona Dome a dama de carinho de suntá Traga um coco de pretin de bafana Ou qualqué coco, coco bom de cantá Se eu pudesse mar a fora Navegava noite e dia A saudade que devora Em ponte transformaria Se ela me chamasse agora Juro a Deus eu, fã, faria Em tempo pouco espaçado Num galope em calmaria Na luz do sol escaldante Um brilhante levaria E os mistérios de instante Nos braços de sanfania