Acredite, nunca me foi sedução rodopiar Por entre esses vagalumes que sei, Nunca seriam capazes de fazer-me brilhar Estive cego ao tentar alçar partes de um mundo Que sempre cresce, ao vir gritar a mim Que nada aqui pode ser só meu a não ser que me condene Nessas histórias de fins tão iguais E agora não sou só mais eu Mas como tu vives em mim, aqui Ao esquero de meu peito, onde só há Lugar a quem me aquece, me entorpece Entenda, essas marcas que me entregam foram feitas Por estrelas enquanto flutuei Sem noção nenhuma do quanto é mal me matar E mais de um escudeiro acumulei Em viajens que busquei pelo mundo apenas encontrar O que sempre foi parte de mim E foi no cinza, minha sentença, para sempre em luz Para sempre em paz E agora não sou só mais eu Mas como tu vives em mim, aqui Ao esquero de meu peito, onde só há Lugar a quem me aquece, me entorpece E me senti tão forte quando veio a tempestade Que nem percebi quando passava os tais furacões Você foi tão transparente, ao me dar as mãos, Me fazendo enxergar, que eram apenas moinhos E não dragões!