No fole do sanfoneiro Bambeia o coração Pelo Sertão, o canto de juriti Deixa um verso florir Nas estradas de Exu Do agreste pelo Nordeste a resistir São flores que brotam no mandacaru O desatino vai à luta Pelas andanças da ilusão Num sonho aos States of Piauí Em busca do ganha-pão O Velho Lua enfeita o céu estrelado Por Padim, Padim Ciço Um eterno abençoado Ô dina, desce o Morro do São Carlos Poesia no asfalto que deságua na canção Ô dina, sentimento do artista De moleque a sambista Esperança ao toque do violão Reencontros do Brasil sem aperreio Ao toque do pandeiro que invade o Canindé Seguindo encanto de borboletas A bênção de Januário, é rochedo da fé Vai terminando o espetáculo Vaqueiro veios nem descansa no estábulo No palco, as luzes não se apagam depois do tchau Um eterno recomeço sem ponto final Se achegue, morena Vai começar um forró do bom (ô se avexe não!) Corações unidos pulando fogueira de são João Se achegue, morena Vai começar um forró do bom (ô se avexe não!) Corações unidos ao som de Gonzaguinha e Gonzagão