As horas dançam Apagam a cidade Meu peito arde: Fera ferida A pele que habito, pelo cinema Decameron, deuses coloridos Noites velozes e horas vulgares Sendo meu carma, oceano Pacífico Contra a maldade Contra os amigos Luzes cintilam Deuses coloridos Te vejo mais tarde, que seja sorrindo Se tudo é tão chato, por que existimos? Tão a vontade gozando dormindo Isso é seu sonho ou é consumismo? O amor só é bom se doer Não posso pagar por você Sem envelhecer, sempre mudando Sem chefes pra obedecer Quem vai expulsar meus demônios? Sua vitória é a minha vitória Dias de som, dias de insônia Dias de luta, dias de glória Espírito livre A vida não cansa Bandido não dança Bandido balança Desobedecendo Desobececando Sem sujeito e sem predicado Às vezes caminha na minha frente Pescoço comprido a cabeça um alfinete Abre o caminho me guia-se diverte Às vezes caminha na minha frente Às vezes caminha na minha frente Pescoço comprido a cabeça um alfinete Abre o caminho me guia-se diverte Às vezes caminha na minha frente Me assusta e persegue Me viro e se move Levo minha sombra Livre, majestosa Planejo passado com dias de glória A arte no fim da história Lutam melhor os que têm belo sonho - afinal Derrota após derrota até a vitória - final Retroceder, recompensar Minutos pra bomba estourar Odisseia do feto, meu segundo parto Pedi demissão e não vou voltar Esse acidente foi planejado É uma febre terçã, são as águas de março Cão sem plumas, os três mal amados Esse acidente foi planejado Às vezes caminha na minha frente Pescoço comprido a cabeça um alfinete Abre o caminho me guia-se diverte Às vezes caminha na minha frente Às vezes caminha na minha frente Pescoço comprido a cabeça um alfinete Abre o caminho me guia-se diverte Às vezes caminha na minha frente Amor só é bom se doer Não posso pagar por você Sem envelhecer, sempre mudando Sem chefes pra obedecer Amor só é bom se doer Não posso pagar por você Sem envelhecer, sempre mudando Sem chefes pra obedecer Às vezes caminha na minha frente Às vezes caminha na minha frente