Terra seca, areia fina Poeira que sobe do chão Cavalo forte e ligeiro Com revólver e cinturão Vai o homem da justiça Vai cumprir nova missão Vai primeiro um assassino Que a três miras vai fugindo Para escapar da prisão Mata virgem e capoeira Distante do povoado Noite escura e nevoeiro Cavalo muito cansado Fogo baixo, cama fria Pouco sono acordado Onças bravas perigosa Tem fome fica nervosa Miando por todo o lado Madrugada, novo dia Desertos de areia quente Casa que virou tapera É morada de serpente Cabra macho e perigoso Na tocaia mais valente Mas por baixo de assoalho Cascavel bate o chocalho Pica e mata de repente É isso aí, bicho! Preferiu morrer picado por uma cobra Do que ir para a cadeia Outro homem da justiça Satisfeito ele vem Mais uma vez vitorioso E o tal homem perigoso Não perturba mais ninguém