No compasso que toca o gaiteiro Eu peço licença prum taura cantar As belezas da terra nativa Da mata sulina, de rio, serra e mar Ôô deu saudades da terra Ôô campo que o gado berra No resmungo de uma botoneira Me emponcho em licença pra ser cantador Por andar extraviado no mundo Eu canto a história mostrando o valor Do churrasco e do arroz carreteiro Do vento minuano e da marcação Com tertúlias e rodas de mates, fandangos, carreiras E prendas que amarem este peão Ôô deu saudades da terra Ôô campo que o gado berra Trago na alma esta essência farrapa Que endoça a poesia de verso e canção Segregando paja de cantiga Num sopro de gaita no meu coração