A alma de um gaúcho se faz vida Quando plantada na terra Anjos pilchados clamam por justiça Mesmo que seja num brado funeral de guerra Ergue-te alma campeira Num missal de sentimento Dai-nos paz, direito à terra Donde brota o firmamento E abençõe este gaúcho Engarupado no vento Eu amanheci tapado com A bandeira do Rio Grande Quebrei a pata do cavalo De tanto pelear Ergam-se os cavalos Que se foram ao léu Enrolado na bandeira Dou oh! De casa na porteira Pra são Pedro lá no céu Ouvi orações, lamentos, gritos De se viero e bamo Vela acesa e o céu se abrindo De tanto pelear E ainda vejo cá de cima A fronteira tão amada E o meu povo que não cansa De tento pelear