Os ricos e os pobres no país do carnaval Arquiteturas medianas, metafísicas do poder. Os ricos e os pobres no país do meio natal Nenhum natal para os pobres Para os ricos tudo haver Eu cheiro a pó, caos e lixo. Cheiro a um demônio barato E a remédio de hospital Eu faço paz guerra, caos. Faço macumba no fundo do quintal Espero e vejo o tempo passar Os ricos e os pobres no país do carnaval Arquiteturas medianas metafísicas do poder Os ricos e os pobres suados do carnaval Alguns já viciados, outros nem começaram a beber. Mas também estão no chão e cheiram a podridão Do fundo do coração Minha vida era um livro aberto Com todas as paginas rasgadas Com todos os segredos trancados Com todos os sonhos jogados (Com todas as luzes apagadas) Escrevendo sem querer, vendo os livros nas calçadas. Com todas as luzes apagadas não vejo voce.