Então eu vi o meu castelo afundando No ninho de cobras que voce criou Vi as pessoas de cabeça baixa As lagrimas e o suor de cada um (Todo mundo é parecido quando senti dor) Na verdade, ninguém é perfeito. Somos todos inseguros É triste não ter nada (imaturo, possessivo, criativo) Tudo era o fim, mas precisava (sem muita criatividade) Do começo, a dor era passageira (cuidado com os tiros) Não nos restou quase nada (vem chegando abismo sem fim) O fim começou cedo, piedade. "...Da dor bem poucas vezes Sinto o que ela tem de rugidora, de selvagem..." Não temos mais nada Somos todos restos de pertences abandonados ao acaso Então eu vi: o meu castelo afundar E as nossas almas se perderem No ninho de cobras que voce criou (De homens e ratos) Todo mundo sente dor (passageiros de aluguel) Ate o fim do mundo é passageiro Deus, Deus, somos todos somos ateus (escutai-nos, por favor). O mundo esta acabando (sinto que o erro também foi meu) ...Cai a noite, o silencio retorna. Mais violento e tão vulgar Frio? Medo? A dor nos faz esquecer Porque vem chegando o fim.