Quando as coisas ficam difíceis O caminho, quase sem volta A dor que te tem, até a superfície Nessa revolta, te solta os elos Tudo quanto ainda tem E vai ver que alguém já sabe Que no fundo, o perdão, é o que nos cabe Nesse marasmo o sábio caminha Sem dificuldades Porque também sabe, fez o bem pra alguém Que por alguma lacidade, até sem maldade Se viu assim também Deixa o culpado, nesse entoado, essa ira Até o ar que respira, inspira a paz Que faz ir além Assim se vive, com ar mais puro Para alguém que é livre, sem culpa Sem medo Quase um segredo, que te faz querer ser alguém Nunca deixa refém, as incertezas Que todo mundo tem Quando me calo, é o silêncio do riso Quando perde o abrigo Se é que consigo, sorrir outra vez