No submundo mundo subhumano Aos montes sob as pontes sob o sol Sem ar sem horizonte no infortúnio Sem luz no fim do túnel Sem farol Sem terras se transformam em sem tetos Pivetes logo se tornam pixotes Meninas minixotas miniputas De pequeninas tetas nos decotes Quem vai pagar a conta Quem vai lavar a cruz O último a sair acenda a luz No topo da pirâmide tiranica Estupida e tapada minoria Cultiva viva como a uma flor A vespa vesga da mesquinharia Na civilização eis a barbarie É a penúria que se pronuncia Com sua boca oca, sua cárie Com sua raiva e sua revelia Quem vai pagar a conta Quem vai lavar a cruz O último a sair acenda a luz