Não apartai não, não apartai não, não Não apartai as flores da primavera Quero ver florir liberdade à flor mais bela No jardim de ébano florescer Lírio e Mandela No Apartheid, no Apartheid, Apartheid no Não no Brasil, não na África, não Na Bahia ou Jamaica No Apartheid no, no Apartheid no Oh! No Apartheid no Apartado está quem não pode entrar na escola Vive sempre a escutar que é pra esperar lá fora Faz tempo que a gente espera e nunca chega a hora No Apartheid, no Apartheid, Apartheid no Não no Brasil, não na África, não Na Bahia ou Jamaica No Apartheid no, no Apartheid no Oh! No Apartheid no Apartado está o povo lá na favela Que vive sempre a sonhar com samba e passarela Mas tudo que há é dor, fome e miséria Mas tudo que há é dor, fome e miséria Está apartado, discriminado, na terra condenado A ser favelado, povo marcado como se fosse gado Povo apartado seja agora povo revelado Não quer somente ser dessa gente o negro eleitorado Apartado está o povo lá na favela Que vive sempre a sonhar com samba e passarela Mas tudo que há é dor, fome e miséria Mas tudo que há é dor, fome e miséria Tá apartado, discriminado, na terra condenado A ser favelado, povo marcado como se fosse gado Povo apartado seja agora povo revelado Não quer somente ser dessa gente o negro eleitorado