Negro moleque baiano em gingado Atento a todo pecado que possa furtar seu amor Negro é a luz que ilumina o terreiro E os olhos do cego canteiro Porque não dizer cantador Negro moleque baiano em gingado Atento a todo pecado que possa furtar seu amor Negro é a luz que ilumina o terreiro E os olhos do cego canteiro Porque não dizer cantador Negro é a voz que exalta a Bahia Do reino que explode alegria No peito de são salvador Negro é a seiva de toda poesia É a força e a fé das marias Que regam de luz toda dor Negro é o braço que ergue seu tento É raça que serve de exemplo De um povo latente a queimar Negro é a mão, nosso pão dia a dia É garra e o suor das marias Que fazem meu povo cantar Êh mariê Êh mariê Êh mariá (êh mariê) Êh mariê Êh mariá (êh mariê) Êh mariê Êh mariê Êh mariá (êh mariê) Êh mariê Êh mariá Oh no pé do caboclo não pode chorar Para fazer a cabeça la vem orixá Vem no cavalo doido viajando no ar Pra baixar no terreiro ele vem pra reinar Oh no pé do caboclo não pode chorar Para fazer a cabeça la vem orixá Vem no cavalo doido viajando no ar Pra baixar no terreiro ele vem pra reinar Êh mariê Êh mariê Iêh mariá (êh mariê) Êh mariê Iêh mariá (êh mariê) Êh mariê Êh mariê Iêh mariá (êh mariê) Êh mariê Iêh mariá Oh no pé do caboclo não pode chorar Para fazer a cabeça la vem orixá Vem no cavalo doido viajando no ar Pra baixar no terreiro ele vem pra reinar Oh no pé do caboclo não pode chorar Para fazer a cabeça la vem orixá Vem no cavalo doido viajando no ar Pra baixar no terreiro ele vem pra reinar Ê mariê Êh mariê Iêh mariá (êh mariê) Êh mariê Iêh mariá (êh mariê)