Abraça agora o tempo como nunca abraçaste Escuta o som da minha voz como nunca escutaste Sente o hino de mil caras, de mil vozes e um contraste Na procura de ti próprio quando sentes que já falhaste Tento ser razoável, mas o meu tempo é limitado Sinto que já perdi de mais por tudo aquilo tenho dado Sinto as mãos a tremer quando num palco vocês brilham E um arrepio na pele ao ver que me deram o que não tinham Sinto a responsabilidade de conquistar numa mensagem Não te iludas com o brilho e o fascínio de uma imagem Metade das luzes são falsas e o resto é camuflagem Raciocínio nesta geração é uma pura miragem Não é o fumo que consomes, é o fumo que te consome Quando te mata, te prende e te rouba o teu nome Sou o assalto que te tenta quando a alma já rebenta Sou a raiva que explode e o coração que não aguenta E se o meu tempo me permitir mostrar Serei a luz nos teus ouvidos que te vai guiar E se esta história tem que ter um fim É isto que eu sou e o que quero para mim Respiro o mundo individualista que me mente em colectivo Que não me dá a cura, mas me vende um preservativo Prefiro o ódio à verdade que caracteriza a minha vivência Do que o amor a uma mentira e um sorriso de benevolência Numa resposta não convicta eu convido à reflexão Sou o Reflect que nunca fui e cada dia é uma lição Sou sócio honorário da virtude que me guia Sou o reflexo nos teus olhos, a saudade e a nostalgia Só quero ser inspiração p'ra quem me sente e premeia Os que cresceram a ouvir-me e me aplaudiram da plateia Não desiludo, não iludo, sou a ausência de uma promessa Sou ampulheta e a areia que escorre sem dar conversa Sou o mérito de uma vitória que comprei com o meu talento Sou a perícia, sem malícia, valores são o alimento E se o meu tempo me permitir mudar o rumo desta história Serei a voz da salvação que te canta em tom de glória Sou o último acto d'uma peça que nunca irá estrear Porque no fundo eu nem nasci, eu morri para criar Vivo no limite da razão, insanidade chama por mim Não conheço o início, mas tenho contrato com o fim Desvendo a vossa mente, sente o medo e recua Sou mistura excessiva de silêncio e luz da lua Psicologia desta vida e filosofia tatuada Sou o enigma, sou a chave, sou a mágoa acumulada Não corro atrás de ninguém, mas fujo do que não sou Odeio cada verso que a minha mente criou Nunca serei o melhor, porque no fundo eu não existo Eu não penso, nem respiro, moro ao lado de Cristo Sou os phones nos ouvidos da esperança desfocada Na minha visão diminuta, amplamente explorada E se as linhas de um livro justificam todo o mal Então o mundo já acabou e esta faixa nem é real Abraça agora o tempo como nunca abraçaste Escuta o som da minha voz como nunca escutaste Sente o hino de mil caras, de mil vozes e um contraste Na procura de ti próprio quando sentes que já falhaste Tento ser razoável, mas o meu tempo é limitado Sinto que já perdi de mais por tudo aquilo tenho dado Sinto as mãos a tremer quando num palco vocês brilham E um arrepio na pele ao ver que me deram o que não tinham Sinto a responsabilidade de conquistar numa mensagem Não te iludas com o brilho e o fascínio de uma imagem Metade das luzes são falsas e o resto é camuflagem Raciocínio nesta geração é uma pura miragem Não é o fumo que consomes, é o fumo que te consome Quando te mata, te prende e te rouba o teu nome Sou o assalto que te tenta quando a alma já rebenta Sou a raiva que explode e o coração que não aguenta E se o meu tempo me permitir mostrar Serei a luz nos teus ouvidos que te vai guiar E se esta história tem que ter um fim É isto que eu sou e o que quero para mim Respiro o mundo individualista que me mente em colectivo Que não me dá a cura, mas me vende um preservativo Prefiro o ódio à verdade que caracteriza a minha vivência Do que o amor a uma mentira e um sorriso de benevolência Numa resposta não convicta eu convido à reflexão Sou o Reflect que nunca fui e cada dia é uma lição Sou sócio honorário da virtude que me guia Sou o reflexo nos teus olhos, a saudade e a nostalgia Só quero ser inspiração p'ra quem me sente e premeia Os que cresceram a ouvir-me e me aplaudiram da plateia Não desiludo, não iludo, sou a ausência de uma promessa Sou ampulheta e a areia que escorre sem dar conversa Sou o mérito de uma vitória que comprei com o meu talento Sou a perícia, sem malícia, valores são o alimento E se o meu tempo me permitir mudar o rumo desta história Serei a voz da salvação que te canta em tom de glória Sou o último acto d'uma peça que nunca irá estrear Porque no fundo eu nem nasci, eu morri para criar Vivo no limite da razão, insanidade chama por mim Não conheço o início, mas tenho contrato com o fim Desvendo a vossa mente, sente o medo e recua Sou mistura excessiva de silêncio e luz da lua Psicologia desta vida e filosofia tatuada Sou o enigma, sou a chave, sou a mágoa acumulada Não corro atrás de ninguém, mas fujo do que não sou Odeio cada verso que a minha mente criou Nunca serei o melhor, porque no fundo eu não existo Eu não penso, nem respiro, moro ao lado de Cristo Sou os phones nos ouvidos da esperança desfocada Na minha visão diminuta, amplamente explorada E se as linhas de um livro justificam todo o mal Então o mundo já acabou e esta faixa nem é real