Vivia no meu peito um ser estranho Numa metamorfose, querendo sangue Um dia ele explodiu violentamente Quebrando minhas costelas, de dentro pra fora!! Um ser gosmento e inocente Disposto a ser feliz a qualquer custo Não agüentou a sua vida solitária E detonou meu peito com unhas de navalha!! Coração alien!! Jogado na vida!! Artérias pulsantes!! Dentes afiados!! Ele está na nave agora, oculto no escuro... Esperando alguém pra atacar, pra tentar ser feliz!! Meu corpo frio, ensangüentado Aguarda na mesa, de peito aberto Por outro alienígena que não seja mortal Que me faça viver sem ser um vegetal!!