Quem nos somos? Real Companhia... Amigos de longa data, a mesma filosia Mundo Nova Gaia, Berna Cidade Invicta Somos o elo forte que o distrito ifica Meu mano parte da idade dos 14, sem ouro prata ou bronze Somos 2 mas atacamos o espaço como 11 Girámos como B-boys, Aldroar, General Torres Que treinam intensamente, mesmo com o corpo cheio de dores Sou poeta que escreve um poema infinito Com frases suspensas para que eles completem este versículo Para a minha família, deixarei esta bíblia Religiosamente escrita em noites de vigília Sou uma cama, sem mobília na sala e no quarto Exorcisava mal de espíritos no segredo do anonimato Criado pelo fado pelo qual fui abençoado Pinto com palavras, um vivido retracto Manos dizem que quando escrevo é como real e película O suspanse é garantido até ao ultimo pedaço de fita Mas vontade é faminta sem armas á sinta Meu puto tu ainda és novo, com o fogo nao se brinca Vai para a escola e estuda atitude construtiva Porque só nos filmes é que tens mais que uma vida Nestas páginas sem lágrimas encontrarás guarida Uma bússola que indica a direcção de uma saída Refrão (Mundo) 2x Com o passar dos anos, vão partindo manos São poucos os sonhos, e por terra caem planos Quando cantamos, mantenhem-se unidos Indivíduos colectivos, celebrem que estamos vivos Berna (LCR) Mano Mundo, ouve o que por mim é sentido E encavo na palavra amigo... Eu sei que ainda era puto como tantos na altura Ainda demasiado confiante para saber o que procurava LCR não deu nada, não os curti E se apareceu 5 nocas, foi devido a ti Pois sem Hip-Hop, Juro, eu jã não estava cá Quem sabe onde? Quem sabe como? Quem saberá? E lá em casa só sem ninguém no primeiro cheque Veio no correio filho, vê lá como derrete Estavas comigo, estavas bem, na rua sempre tive tudo Porque o respeito não se compra, ele ganha-se no fundo Como ratos lá no bairro, não saíamos do cerco Parados, em Aldroar, numa numa rota sem acerto Ou estudas ou trabalhas, tens outra escolha? Esperares no banco até que o sistema te faça a folha Esticares a sorte até que um dia rebenta a bolha Quem foi dentro nunca esquece a hora da recolha Vê a luz do farol, numa rima luminosa A saída de uma vida quando tenta ser piadosa Talvez apenas, poemas de uma prosa Quem me dera que os problemas fossem sonhos cor-de-rosa A realidade, tal como a verdade, é nossa Todos querem ter a tocha mas á pouco quem possa Refrão (Mundo) 4x Com o passar dos anos, vão partindo manos São poucos os sonhos, e por terra caem planos Quando cantamos, mantenhem-se unidos Indivíduos colectivos, celebrem que estamos vivos