Aquele gosto de café amargo Que a gente gosta Mas se esfria, enjoa Esse tempo um tanto esquisito Em que nem é preciso Trocar de roupa Acorda, agita e vai trabalhar Senta, escreve e tenta não pirar Respira e para para refletir Afinal, onde mesmo eu queria estar? E aí, foi que eu te vi assim Sem corpo, sem rosto Sem cor, forma, gosto Dizendo que andou pensando em mim E aí, foi que eu me vi assim Intensa, imprecisa Matéria humana despida Tentando me encontrar em mim