Eu fiz promessa pra que Deus mandasse chuva Pra crescer a minha roça e vingar a criação Pois veio a seca e matou meu cafezal Matou todo meu arroz e secou todo o algodão! Nessa colheita, meu carro ficou parado Minha boiada carreira quase morreu sem pastar Eu fiz promessa que o primeiro pingo d'água Eu molhava a flor da Santa que estava em frente ao altar Eu esperei uma semana, um mês inteiro A roça estava seca, dava pena até de ver! Olhava o céu, cada nuvem que passava Eu da Santa me lembrava, pra promessa não esquecer Em pouco tempo, a roça ficou viçosa A criação já pastava, floresceu meu cafezal! Fui na capela e levei três pingos d'água Um foi o pingo da chuva, dois caíram do meu olhar!