Mas que tal...? campeiro! Santuario dos xucros O velho galpão Já se faz tapeira Sem fogo de chão. Mesmo o peão antigo Que lonqueava tentos Deixou sua terra Nesse desalento. Mas que tal! campeiro Retornar ao pago Que se despovoa Nesse trote largo Replantar a mata Pois não há quem faça E a lenha boa Anda muito escassa. Uns te expulsaram Quanto desencanto Do teu pedacinho Herdado no campo Outros te compraram Terrunhos legados: A roça, o ranchinho Os bois e o arado. Mas quem sabe agora A granja e o gado Dividam espaços Pelos descampados Replantando o verde Que foi desmatado E ocupando os braços Do peão desgarrado.