Chapéu tapeado e a melena lá no ombro Cruza de bugre com a raça castelhana Soma na lida, quase o tempo de vida E no lombilho sete dias por semana. Palheiro aceso, preso no meio dos dentes, Que nem cavalo que já sai mordendo o freio Só pelo jeito que se gruda ao "puro pelo", Se vê de longe de onde o ginete veio. Calça nos ferros, grudado ao crinaredo Que sejam seus os "louros" desta cuerada. Tragando o "pito" reboleia o mango véio. Como quem "habla" - "me boleio se me agrada". Solta resmungos num "sotaque encastiçado" Pelo gateado se esfregando na bombacha Defende pátrias de "vigil e zaragoza" E pra ventana, lombo liso não agacha.