Ando inconstante Em passos errantes A todo instante Querendo fugir Vejo e revejo Enfim eu desejo Mais que um desespero Eu quero sair Fugir, e não ver mais nada Sair, louco em disparada Viver, assim em todo lugar Saber enfim o que é viajar Sou comum Mas mesmo sendo um Posso um dia ser especial Nego o destino Mas eu mesmo minto No fundo eu sinto e me entrego total Ao amor de uma aventura Ao sabor de uma desventura E caber o mundo na palma da mão Dizer a todos as leis da nação Meio perdido Ainda indeciso Preciso de alguém para me guiar Eis que surge No alto do lume O mestre sábio que vai me guiar E dizer o que é valentia E fazer todas as honrarias E falar pra mim o que é ser feliz E aplicar tudo que ele me diz Eis o meu mestre Que o destino terrestre Das forças que o levem Ainda sempre me diz Sacrifica sua vida E ela bendita continua Eterna fluindo em mim A saber sou sua esperança De propagar as suas heranças Palavras, fé, crenças, religiões Palavras, fé, crenças e ações