Fim de semana Sem carro e sem grana Que paranóia deitado nessa cama Como é que fica minha vida sem o carro Que aquele velho me bateu de sacada Um velho cego, surdo, com pinta de nazista Que ainda vem falar que eu sou anarquista Na curva da esquina Mas quem é que se importa Um velho sorridente Atropelou minha porta E ele tava rindo Ah seu velho Safado calhorda Bateu na minha porta Deixa quieto, você ainda vai se dar mal Velho careca, você vai tomar um pau Ahhhh, mas que pilantra Me chamando de abusado Eu acho que esse velho tá ficando esclerosado Cala boca velho sujo Se eu te pego na inflação Pra contar essa história não vai sobrar nem o teu dedão