Sem sinais de arrependimento Forçou o amor Que em aspas ela fez Foi tão triste De um trono que não era seu Quis ser o rei Uma fina cortina Os separava Inocência morta, em portas trancadas No frio duro da rua Foi abandonada E de roupas rasgadas Hoje não chora mais O seu pai, em desgosto Sua mãe, em o obedecer A lei e a moral A obrigou com sua miséria viver E a rotina de dor e encilhamento Nem filha, menina, nem mulher A morte antes distante sorria aos pensamentos E dizia: Tu serás o que ela quiser Uma fina cortina Os separava Inocência morta, a portas trancadas No frio duro da rua Foi abandonada De roupas rasgadas Hoje não chora mais