Expresso na pele As marcas da vida As vezes sofrida Mas sempre vivida Aquele que lida Salva a ferida E não atira Com as próprias mãos Mas nem sempre é saída Pra vida vivida Que tem coração E tem coração Carneiro ferido Não vê colorido Não quer mais perigo É lobo então Sangue do assassino Que é servido seco Se sobra sujeira Só sai confusão Com a fusão Ferro e fogo Prego e porta O chumbo é grosso A brisa, o nóia Ingredientes na mesa Fermento pra crescer Receita de rua Não é mais você Rua Rua que é chão que o carro passa É parque pra criançada É praça na alvorada Morada da madrugada Eu vejo Tu vês Nós vemos Gramática não tá na veia Somático não é visceral Vontade é que arde e permeia Combate entre o bem e o mal Ódio, tá tendo hein Sangue, tá tendo hein Morte, tá tendo hein Do solto? Na " dola? Carneiro ferido Não vê colorido Não quer mais perigo É lobo então Aquele que lida Salva a ferida E não atira Com as próprias mãos Mas nem sempre é saída Pra vida vivida Que tem coração E tem coração