Quando ouvi a discussão com aquele fulano Me lembrei da trêta que eu tinha arrumando Com um maluco numa sexta-feira Eu tava indo prô salão sem marcar bobêira Com uma 9 na cintura e uma berêta na jaqueta Bem máquinado de calíbre pesado e pra Completar a parada mais cinco manos do Lado Entramos no carro e fomos para um salão Lotádo aonde o têma éra hip-hop pesado Chegando ao local a multidão aumentava Muita rapazeada conhecida alí estava e Muitos desconhecidos se apresentava Quando de repente caminhando em minha Direção um maluco veio atôna tirar Satisfação pôrra não sei do que se trátava Meu irmão mas sem pensar o cara partiu Com agressão Sem saber o que éra confuso no meio da Multidão hávia me confundindo que cara Vacilão Disse que eu tinha mexido com a sua mina Tava na cara que ele tinha usado cocaína Ficou me tirando falando o que não sabia e A vagabunda do lado só sorria Já não estava suportando aquéla baixária O vacilão me ameaçou e me esperou na Saída com uma função do lado na expectátiva (de olho em cada esquína) Mas na hora de sair fóra e bem na saída Veio em minha direção puxando um calíbre Oitão eu não pensei duas vezes e dispárei Sem perdão Só vi o corpo do fulano caído no chão Entramos no carro na correria sangue bom Saímos em dispárada até a quebrada sempre Na atíva pra não dar mancáda Mais um foi derrubado naquela noitada mais Um que arrumou trêta e não aguentou carregá-la Um vacílo que deu pra ter a vida tirada numa Briga de salão a mórte o esperava e éra Naquéla noite que ela à buscava Aquele fulano parecia querer morrer chegou Embaçando pôr meu lado sem saber o que Se passava e foi nessa de graça tirando Satisfação com quem não devia nada Mais uma errada que aconteceu é está sendo Cítada de mais um que morreu em brigas de Salão aonde se envolveu aonde caiu e com Quem mexeu Mais um crime mais uma mórte Mais um fulano sem noção que Abusou da sórte Veja só até que ponto a paciência Explóde Vida loka tem que tá sempre pronto Prô bóte Agóra é fóda infelizmente mais uma vítima Mais um que foi entrando aonde não devia Tirando a malandragem com patifária e Pagando de ladrão perdeu a vida então Se liga eu tenho a minha sína eu não lévo Desáforo e passo por cima Então me diga se é nóis que tá na atíva? Correndo pelo certo sem hipôcresia Respeitando o semelhante sempre é mais Ainda porque a vida é passageira mas Também ensina (bondade e malícia) Porque aqui não tem comédia e as ideia É fórte batendo de frente sem medo da Mórte vacilão na minha réta eu quero ver Se póde Vou partindo prô arrebento com a minha Glók Tipo aquele otário que abusou da sórte Veja só até que ponto a paciência explóde Vai que vai bicho solto aqui não tem lóki Préste muita atenção e vê se não se Enpólgue Porque se o baráto é loko a gente resólve Seja com as matráca ou uma pistóla 9 Faço o meu córre a colêtividade é fórte Não toléro pilãntragem tô pronto prô bóte Meu concêito na quebrada não foi pura Sórte respeito é pra quem tem segura a Onda quem póde Malandro de verdade não entra em chóque Não dá bobêira muito menos espaço pra Mórte Correndo contra o tempo os ponteiros se Móve e quem tirou de ponta à ponta as ideia resólve mas se for safádo no tribunal Do crime sófre Por isso faço a minha parte e eu não passo Pano seja pra quem for só tô evitando porque Eu sei que ele rásga e acaba mostrando O lado sujo dessa história que eu vou Encerrando Se nem tudo o que vemos é o que pensamos Quem vê cara não vê coração nesse mundo Insãno (nesse mundo insãno) Mais um crime mais uma mórte Mais um fulano sem noção que Abusou da sórte Veja só até que ponto a paciência Explóde Vida loka tem que tá sempre pronto Prô bóte