O rap é o gueto O rap é o gueto, o rap é o gueto O rap é o gueto O rap é o gueto, o rap é o gueto Vou de trap, boombap, Jom Jones do ringue sonoro Bolado, formado na rua do CEP holocausto Ferrazence com pente lotado, fazendo estrago Quem detesta, protesta não fica de monge trapista De poeira, de rocha e gelo é feito o cometa Então, informados, ativos podemos o mundo abalar Castro Alves moderno do povo escravo salarial Narcótico anti-revolta: Rede social Vou de preto, de branco, de indio, de tantos que sofre Tô no corre sem porre dos que ferra a vida do pobre Sem partido, inteiro qu'eu quero o povo, então Tá mais que na hora de entrarmos no show do milhão O rap é o gueto, o rap é gueto de microfone na mão Que não teme, não gela encara de frente a situação O rap é o gueto, o rap é o gueto de microfone na mão Que revida, denuncia propaga feito radiação O rap é o gueto, o rap é o gueto de microfone na mão Militante, justiceiro que faz jus de voz do povão O rap é o gueto, o rap é o gueto de microfone na mão É o jovem com a força, é a experiência do tiozão Aqui não tem justiça, pretexto de crime avulso É à pulso meu uso de ódio queria amor Mas o alvo, eu sei bem pilantra, meganha, sistema Rapper Juruna é chave de algema Vejo o negro passando veneno no mundo inteiro Racismo, extermínio estereótipo de violento Ainda caimos no conto que leite com manga faz mau Do precioso nos afasta segue a estratégia colonial A caneta é mais poderosa que arma de fogo Pegado, na raça, marcação meu estilo de jogo Se o rap é o gueto estou lidando com vidas No verão me preparo para o inverno igual as formigas O rap é o gueto, o rap é gueto de microfone na mão Que não teme, não gela encara de frente a situação O rap é o gueto, o rap é o gueto de microfone na mão Que revida, denuncia propaga feito radiação O rap é o gueto, o rap é o gueto de microfone na mão Militante, justiceiro que faz jus de voz do povão O rap é o gueto, o rap é o gueto de microfone na mão É o jovem com a força, é a experiência do tiozão