A tarde escura e vazia Nesse quarto nada está normal Um olhar sem cor se desvia Procurando um sinal vital Não olhe mais, deixa assim Já vou padecer Eu já eu fui alguém Que tentava se erguer Não fale mais, não assim Tente não fazer doer Não, não Só te peço que me trate com cuidado E me deixe pelo menos preparado Eu já tô ficando até desesperado Se tiver que ser, me trate com cuidado Devagar Vai devagar, vai devagar, devagar Vai devagar, vai devagar Se puder, me deixe ao menos preparado Se tiver que ser, me trate com cuidado Uma voz distante me guia Pra que eu passe pelo corredor Depois de um balde de água fria Pra tentar cortar a minha dor Não corte mais, deixa assim Já vou padecer Eu já eu fui alguém Que tentava se erguer Não fale mais, não assim Tente não fazer doer Não, não Só te peço que me trate com cuidado E me deixe pelo menos preparado Eu já tô ficando até desesperado Se tiver que ser, me trate com cuidado Devagar Vai devagar, vai devagar, devagar Vai devagar, vai devagar Se puder, me deixe ao menos preparado Se tiver que ser, me trate com cuidado Eu não resisto queda livre Não Só te peço que me trate com cuidado E me deixe pelo menos preparado Eu já tô ficando até desesperado Se tiver que ser, me trate com cuidado Eu já tô ficando até desesperado Se puder, me deixe ao menos preparado Se puder, me deixe ao menos preparado Se tiver que ser, me trate com cuidado