Ao toque do adarrum, barra-vento, alujá Opanijé, aguerê, ijexá Difícil é o nome Faz o xirê nesse gongá! Fui buscar Na sagrada mãe da existência África, a essência das religiões Pra desbravar o legado do pai babá O mensageiro do Orin ao Ayê Laroyê! Abre os caminhos Dai-nos direção Abençoai nosso conto em louvação Ele é o grande mestre do terreiro Ele é o verdadeiro zelador No Ylê do culto afro-brasileiro O meu senhor Mãos divinas mãos Com sutileza no couro a vibrar A lucidez e altivez da voz Evocando os orixás Tão lindo ver no ritual a purificação Vozes das divindades na proteção Dos sacerdotes de toda nação Então dobrem o rum, batuqueiros de ogum! Nossos tambores ecoam pelos ares Firma o ponto meus ogans O canto de fé e amor (Vem do povo de Pilares)