Olha que vida irmão, olha o desastre então O cara viciou sua esposa A qual nunca fumou um cigarro comum A mina era linda, adolescente inocente Agora perambula pela noite é madrugada Ela tá na fissura de querer mais um A decadência chegou, que mundo louco ela entrou Na madrugada fria entre ruas esquinas Muita covardia e ela querendo mais Entre lixos e esgotos procura ilusão Ela imagina encontrar um papelote Um pino perdido no chão Olha a situação Alucinada com um pequeno inocente do lado É apenas uma criança de um ano e meio E mesmo assim já paga o preço Sem saber nesse mundo a que veio O pai caminha ao lado com farrapos rasgados Nas mãos o cachimbo é o seu aliado Assim caminha dias, noites, meses inteiro É começou de um novo ano esse é o mês de janeiro O amanhecer do novo dia não lhe traz novidade Ao lado a esposa e o filho ainda dormem cansados Atordoado ele acorda sem saber o que fazer Fica ali quieto no canto sem nada pra comer A tristeza e a neurose é uma realidade O corpo deformado escarceis no olhar O rosto desfigurado sem acreditar Quem já foi um profissional Olha hoje onde está Perdido nas ruas sem ter onde ficar Descriminado por muitos sem sentimentos Não sabem da sua história, mais Sabem julgar seus momentos A hipocrisia de muitos Só acaba quando tem na família Um parente doente por abuso de drogas ou álcool E ficam dependentes Na moral, é preciso cantar reggae Cantar rock e puro rap irmão É desse jeito pode crer Tô nem ai pra esse bando de hipócritas Eu quero é mais mostrar nossas realidades E nossa foma de expressão a esse louco mundão Eu trampo trabalho Seja lá como for Não fiz faculdades, mais tenho ideias Faço rima sou rap Eu não sou doutor Que Deus salve a nossa nação Salve os humildes de bom coração Que nos livre da hipocrisia dos inúteis Da falta de bom senso das articulações E das descriminações Salve salve geral Isso é rap-naukaus