Abro os braços e dou um abraço, nesta gaita botoneira. Dedilhando uma vaneira, batendo o pé no compasso. Os pares marcando o passo, num vai e vem bem ligeiro. Igual formiga no carreiro, numa tarde de mormaço. Estrib: No lusco fusco da aurora, e a luz fraca do candeeiro. Mal se divulga o gaiteiro, entre a fumaça e o pó. A indiada suando de encharcar a bombacha Só se ouve vai ou racha, é o povo num grito só. Se aproxima a madrugada, e chora lágrimas de orvalho O rangido do assoalho faz dueto com a vaneira. Num oigaletê porqueira, vai seguindo atrás do outro. Que nem manada de potro, em volta numa mangueira.