a fumaça do cigarro toma a sala as luzes não se apagam, é madrugada a garrafa de conhaque sobre a mesa eu preciso de mais uma talagada naquele velho quarto escuro as cinzas se espalham pelo chão garrafas e garrafas no sofá a minha companhia é a solidão o telefone está tocando acho que alguem ligou errado não ha motivo algum para ligar pra um velho vagabundo, embriagado e hoje a noite eu sei que não tem fim como as outras q pensei q fosse asim não quero mais saber de ler jornal nem quero fingir que sou normal Não ha motivo algum pra se embriagar a menos que isso o faça esquecer de todos os problemas e angustias de tudo que te faz enlouquecer um ébrio em fim de vida a reclamar de tudo que lhe fere o coração a solidão é a única a escutar e de todas a maior reclamação e hoje a noite eu sei que não tem fim como as outras q pensei q fosse assim não quero mais saber de ler jornal nem quero fingir que sou normal